Foto a preto e branco numa tentativa de que possa haver alguma semelhança entre os elementos da scub-cota com os da scub-jota.
Até breve nas Quintas do Norte ou no Gerês.
Queridos amigos,
A brincar, aqui vai o relato dos factos, para mais tarde recordar.
ACTA Nº 1
Aos 11 e 12 de Setembro do ano de 2010 no aldeamento turístico JARDINS DA BALAIA teve lugar o primeiro encontro da SCUB-JA (Sub-comissão da União Bíblica para JOVENS APOSENTADOS), tendo estado presentes os seguintes associados e cúmplices:
Fernando Vasco, Ana Vasco, Jorge Rodrigues, Naiete Rodrigues, Manuel António Vasco, Teresa Vasco, António Calaim, Cristina Calaim, Osvaldo Castanheira, Eunice Castanheira, Guilherme Castanheira, Benjamim Castanheira, José Lacerda, Maria Adelaide Lacerda, Ana Maria Figueiredo Pim
Sábado, 11 de Setembro de 2010
O relator desta acta, quando chegou às 13 horas do dia 10, constatou a ausência dos associados. Contudo, não pode invocar falta de quorum, porque ele é que tinha chegado atrasado. Por contacto telefónico, foi informado que os trabalhos tinham começado na praia de Santa Eulália onde, num estranho ritual que não consta dos estatutos, todos foram a banhos.
Às 14 horas começaram a chegar ao ponto de encontro, com evidentes dificuldades motoras, os atrás referidos, com excepção da Maria Adelaide, a quem eu dei boleia desde Rio de Mouro, e do António, Cristina e Teresa, os dois primeiros porque já tinham abancado na esplanada da piscina a ler jornais profanos e a comer rodelas de cebola frita e a última porque só se apresentou à hora do jantar.
Declarações prestadas na altura em que chegaram da praia não permitem esclarecer até hoje se esta se encontra a 500 metros de distância ou a 15 Quilómetros.
O almoço, servido na esplanada da piscina, constou de um rodízio de carnes (entrecosto, salsicha e pernas de frango) acompanhado de ananás na grelha, banana frita, arroz e feijão preto. As bebidas foram vinho tinto e refrigerantes. A Pim ofereceu uma garrafa de vinho, das três que tinha trazido, e desde logo, se suspeitou que as outras duas tinham adquirido bilhete de ida e volta. À sobremesa comeram-se gelados de pauzinho. Por fim, foram servidos cafés (normais, cheios e pingados). Fernando Vasco deu graças antes da refeição.
Os assuntos que estavam previstos serem abordados durante o almoço, foram objecto de profunda análise, nomeadamente aqueles que se prendem com a actualidade.
Durante a tarde, várias actividades lúdicas ocuparam ao associados – snooker, ping-pong, mergulho, sentar nas cadeiras, dormir no quarto e andar de um lado para o outro.
Por sugestão do Zé, ou seja, eu, foi decidido, com uma esmagadora maioria de votos, que o jantar seria confeccionado no apartamento. Enquanto o Zé e a Adelaide foram fazer as compras ao supermercado, o Manuel António, a Ana e a Pim foram buscar a Teresa.
O jantar foi muito agradável. O tacho de caldeirada de pescada, confeccionado no 510, chegou à mesa, posta numa sala anexa à recepção. O Jorge deu graças e o Fernando e a Eunice distribuíram por todos. O vinho branco “Figueirinha” fez companhia. O anfitrião tirou da manga, para terminar, um Verde da casta Loureiro, muito apreciado por todos. Não se sabe ao certo se também compareceu à mesa a segunda garrafinha da Pim. A terceira é que, de certeza, de acordo com várias fontes, não foi vista ali.
Durante a refeição, os trabalhos prosseguiram com várias reflexões sobre os temas – “A problemática do picante na cozinha portuguesa” e “A influência evangélica na doçaria conventual”. Este último tema foi exemplificado com a sobremesa intitulada “Manga espiritual”, feita pela nossa querida Ana Vasco. Foi mesmo comentado que, em comparação, as “barrigas de freira” e os “papos de anjo”, deixam muito a desejar.
Registe-se que, nesta noite, o Jorge ficou contente porque o FCP ganhou ao SCB por 3-2 e o António também estava contente porque ainda não sabia que o Sporting tinha empatado com o Olhanense 0-0.
Depois do jantar, o Jorge apresentou o livro de actas da SCUB-J e o Zé leu algumas, reavivando alguns acontecimentos do passado comum. A terminar, todos os presentes ficaram estupefactos com o seu aspecto actual, quando viram fotografias suas de há quarenta anos. Foram vários os Ah’s, Oh’s, Eh’s, Ena-pás! A maioria aguentou o choque.
Tinha chegado entretanto o primeiro momento de despedidas. O Manuel António e a Teresa não puderam ficar connosco para o dia seguinte e o António e a Cristina partiam de manhã cedo para Sintra, onde o António assumira o compromisso de pregar no culto de Domingo, às 11 horas. O plano deles era sair às 8 horas da manhã. O relator desta acta não viu e não pode garantir que foi assim, mas soube que o tema da pregação foi “A importância das Auto-estradas na dinâmica do obreiro”; o António começou o Sermão por demonstrar categoricamente que, há 50 anos, se saísse de Albufeira às 8 horas, e atacasse a 125, pregaria, na melhor das hipóteses, em Faro.
Depois destas despedidas, todos se retiraram para os apartamentos – foi o que disseram – e do que se passou até à manhã seguinte, não há relatos.
Domingo, 12 de Setembro de 2010
Como ficara combinado na véspera, o ponto de encontro na manhã seguinte foi no 311.
Com um único incidente a registar – uma turista inglesa que perguntou se tínhamos chegado, foi despachada eloquentemente pela Naiete com um valente “We go!” – o pequeno-almoço que a Ana e o Fernando, com a ajuda da Pim, prepararam, foi impecável.
A esplanada da piscina foi novamente o palco para mais uma sessão de trabalhos. À volta da mesa, foi feita uma análise escrupulosa dos assuntos pendentes, misturada com alguns mergulhos e braçadas.
Sem que déssemos conta do tempo, o apetite voltou e decidimos rumar a Albufeira para almoçar. Num espaço público, com muito ruído e sem a exigível privacidade, não foi possível reflectir mais, pelo que, os trabalhos se resumiram à degustação e a alguns breves comentários sobre o tema “Este negócio do comer é que dá!”
O encerramento dos trabalhos deu-se no Café ao lado, onde foram proferidas as frases que marcaram definitivamente este magno encontro – “Eu não quero comer um rato com sabor a fruta!” e “isto não é um rato, isto é um coelho!”
Por ser mais ou menos verdade, esta acta não vai ser assinada pelos presentes, porque, não se querendo comprometer, não confirmam nem desmentem os factos descritos.
A próxima reunião ficou marcada para os dias 9, 10 e 11 de Setembro na “Casa do Gerês”.
Nota final:
- Ficou por apurar o verdadeiro motivo que levou o António a oferecer uma Bíblia ao Jorge.
À margem desta acta, uma referência aos queridos associados:
Fernando – Impecável na hospitalidade, tendo simultaneamente que exercer funções profissionais. Nota máxima. Ainda teve tempo para protagonizar o mergulho do ano.
Ana – Idem na hospitalidade, amável, sempre atenta aos pormenores.
Jorge – O tipo que está sempre com estas ideias. Forte candidato à presidência desta instituição.
Naiete – A grande animadora da tertúlia. Com ela por perto, é muito difícil estar triste.
Manuel António – Um grande amigo, uma presença serena e um caso sério a jogar ping-pong.
Teresa – Feliz por estar connosco.
António – Sempre a evangelizar, sempre a oferecer e a vender Bíblias, sempre com as “últimas” e sempre com aquela mania do Sporting.
Cristina – Grande conversadora e sempre a “controlar” o António.
Osvaldo – Um grande animador dos trabalhos, uma fonte inesgotável de informações, eminente representante da classe docente, grande companheiro e … grande garfo.
Eunice – discreta, sempre cooperante e participativa, uma boa companheira.
Guilherme e Benjamim – trouxeram para a mesa de trabalhos uma questão fundamental – “O avô de Adão, terá sido golfinho?”. Miúdos buéda fixes.
Zé – Está quase convencido que sabe cozinhar.
Maria Adelaide – p’ra mim, é a maior.
Pim – Única.
Recebam um abraço fraterno deste vosso amigo,
Zé