sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Encontro Scub-Cota 2013

Queridos amigos,
A brincar, aqui vai o relato dos factos, para mais tarde recordar.
 
ACTA N.º 4
Aos 6, 7 e 8 de Setembro do ano de 2013, teve lugar nos Campos Bíblicos do Norte, o quarto encontro dos SCUB-COTAS, tendo estado presentes os seguintes associados:
- Fernando Vasco, Ana Vasco, Jorge Rodrigues, Naiete Rodrigues, Osvaldo Castanheira, Eunice Castanheira, José Lacerda, Maria Adelaide Lacerda, Ana Maria Figueiredo Pim e Carlos Lacerda.
Ao todo, estiveram 10 almas... ou 11? 


Sexta-feira, 6 de Setembro


Furadouro. Seis e meia da tarde. Estacionamos. Em frente, o mar. Forte, ameaçador. Ao longe, o Sol oferece-nos os derradeiros momentos de calor – como o de uma chama que se extingue suavemente – e convida-nos a acompanhá-lo, até adormecer no horizonte. Um manto de nuvens encobre o Sol, não deixando ver o seu adormecer sereno. A atmosfera fica suja e fria. Vestimos as camisolas. Agora, resta-nos esperar outro calor, o dos amigos que vêm ao nosso encontro.


Toca o telefone. O Fernando e a Ana querem saber de nós. Pouco tempo depois, chegam. Mudamos para o carro deles, damos uma voltinha para escolher o restaurante para jantar, bebemos uma imperial, vemos – a espaços – o jogo Irlanda-Portugal (2-4).


21.14h - Mensagem da Naiete - “ A Pim está possessa, a viagem está a ser dolorosa “. Eu não tenho grandes conhecimentos sobre esta matéria, mas compreendo que, resolver um caso destes, ainda por cima dentro de um automóvel, não é brincadeira, razão pela qual achei perfeitamente razoável que os nossos amigos chegassem tão tarde. A Pim estava realmente com cara de quem tinha visto o Demo, mas graças à pronta intervenção da Naiete e do Carlos naquela hora ( O Jorge não podia fazer nada, porque estava com as mãos no volante) e depois de, já na nossa companhia, comer uns peixinhos grelhados, acompanhados por um branco fresco, a nossa querida amiga, se não estava completamente curada, pelo menos já apresentava alguns sinais de que tinha voltado para o lado de cá. Suspeita-se que, na origem de tão grave perturbação, tenha estado uma notícia chocante que recebeu via sms, enviada por um distinto membro da nossa associação. As investigações prosseguem até ao apuramento da verdade e à consequente punição do autor ( Segundo os estatutos, a pena para estes casos é - 1 dia no quarto escuro). 


O Osvaldo e a Eunice, que fizeram toda a viagem à velocidade de uma carroça, na expectativa de fazer aquela entrada triunfal que fizesse atrasar as sobremesas, ficaram muito desanimados, porque não conseguiram ser os últimos a chegar, objectivo que perseguem há já muitas épocas.


Grupo reunido, jantar delicioso, partida para as Quintas do Norte.


Depois de nos instalarmos, tivemos a nossa primeira tertúlia. O Carlos deu o mote à conversa. Das histórias que contou da sua passagem pelos Campos Bíblicos do Norte e das que outros companheiros acrescentaram, ficou a seguinte conclusão – a hora mais desejada nos acampamentos era a do recolher – todos ansiavam pelo repouso da noite, para enfrentar um novo dia cheio de actividades!


Sábado, 7 de Setembro


09.00h – Pequeno-almoço. Convém esclarecer aqui, que a palavra “pequeno” é a brincar! O Fernando e a Ana preparam sempre um banquete matinal, que satisfaz todos os paladares. Vivam os Vascos! ( Esta graxa é para ver se recebo um bolinho via UPS – sem pressa hem, sem pressa!)


Naquela manhã, o Zé e a Adelaide visitaram o Continente ( Eu conto sempre com o Continente!), onde adquiriram os ingredientes para fazer o almoço, enquanto os outros companheiros foram fazer um passeio até ao mar, de onde vieram com grande apetite. Comemos uma feijoada e rematámos com um bolo feito pelo Carlos. Os cozinheiros receberam elogios de toda a irmandade.


À tarde, recebemos a visita do António, da Cristina, do José Água, da Olga e de mais um amigo, cujo nome não fica nesta acta, porque se me varreu. 


Entretanto, o Fernando aprontou o barco e proporcionou ao Jorge, ao Osvaldo, à Pim e ao Carlos, o prazer de velejar. No Arainho, onde assistimos às manobras finais, ficou a sensação de o Comandante estar em boa forma, conseguindo evitar com grande destreza que os movimentos abdominais dos penduras fizessem o barco naufragar. Estive sempre à coca para ver se tinha o meu momento heróico, mas não foi preciso atirar-me à Ria.


Este nosso comandante, que já tinha feito o suficiente para estar arrumado, ainda veio fazer o arroz para o jantar. A Ana fez sopa, bolo e tratámos da saúde a uns franguinhos assados que a Naiete tinha trazido, com as respectivas batatas fritas. Como se isto não chegasse, a Pim apresentou uma saladinha de peixe como entrada. Neste Jantar, tivemos o prazer de ter a companhia do Marco, da Diana, da Beatriz, da Inês e da Maria.


Durante o dia, A Eunice e o Osvaldo levaram uma abada de 7-0 aos matraquilhos depois de, o Jorge e o Zé, numa atitude de elevado altruísmo, se terem deixado derrotar por 6-2 (já não há pessoas assim!). Vieram depois os comentadores dizer que a mesa estava torta, que as bolas eram quadradas, que os varões não tinham óleo, enfim, o costume para animar as noites desportivas. Mas o melhor ainda estava para vir – estas duas equipas levaram depois uma valente tareia da dupla Fernando/Marco. Sempre a supremacia do Norte, carago!


À Noite, o Carlos avistou nos céus a Estação Espacial Internacional, o Fernando e a Adelaide, o planeta Vénus, o Osvaldo também não, o Marco nem por isso e eu tenho quase a certeza que vi a Lua. É certo que nestas noites o planeta Vénus e a Lua estão enamorados e se vêem com grande evidência, mas também não me custa nada a crer que aquela “lata” de que é feita a ISS, reflicta toda aquela luz. Este assunto deve ser devidamente esclarecido, para no próximo ano se observar com mais propriedade os céus de Portugal.


Mais tarde, nessa mesma noite, resolvemos assustar os automobilistas que, para fugir ao transito, se vieram encurralar na nossa rua sem saída. Os primeiros ainda contaram com a nossa consciência de bons cidadãos e foram conduzidos ao bom caminho; Os últimos também, mas a fugir! Para isso, contribuíram os adereços e a excelente performance dos nossos actores.


Domingo, 8 de Setembro


10.00h PEQUENO-almoço. De manhã, passeio pela Torreira. De madrugada, uma brigada composta pelo Fernando, a Ana, o Osvaldo e o Carlos já tinha rumado à peixaria, porque estava planeado fazer uma sardinhada. E assim aconteceu. Ao almoço a conversa foi animada, ficando mais uma vez demonstrado que a divergência de opiniões entre alguns dos nossos associados não os leva a rasgar os cartões de sócios e que esta amizade é forte e consistente nos seus fundamentos.


Depois, foi a hora de nos juntarmos para tirar as fotografias de grupo, que vão constar nestes autos.


Seguiram-se as despedidas. Ficou o desejo do reencontro.




ATÉ PARA O ANO, SE DEUS QUIZER!




P.S. (ou PSD): Solicito a todos os que assistiram a estes acontecimentos, que subscrevam a presente acta, uma vez que ela relata mais ou menos o que realmente se passou.